Seus movimentos são controlados por reis cruéis.
Suas ações, razões e apelos nada são comparados ao brilho de sua coroa.
Seus choros, agonias e medos, nada são comparados ao vento em seu cabelo.
Confunde corações e mistura sentimentos, sentado em seu trono só observando o desenvolvimento do jogo.
Ele espera, sabe que as peças estão se movendo como deveriam; nem suspeitariam, que tudo ocorre como ele realmente quer, sentado em seu trono sendo certeiro em sua pontaria.
Peças de Xadrez, Bonecos de panos, Palitos de madeira, anões de jardim. O que ele faz pra destruir meu amor tão rápido assim?
As peças, ele que escolhe. O destino delas, ele que resolve. Seu plano? Ninguém descobre.
Sua macies se dissolve. Suavemente sua máscara vai caindo e lentamente a dor da escolha nós vamos sentindo...
As lagrimas caem em forma de alivio, como se ate chorar fosse um delito perante seus olhos.
Circulam por nosso rosto, para então cair e deixar mais leve nosso grande coração. Caindo no oco e no fundo do poço elas tem rarefeito e afetam as outas peças do jogo.
Agora meu alimento é dependido de suas mãos para serem feitos. Como em uma prisão onde o mundo perde seu efeito.
Quem tem poder para tira-lo do comando? Um time de andorinhas e seu bando. Todos sentem a tristeza. E entendem o tamanho de sua grandeza.
Sabem que algo deve ser feito. Mas o que poderia atingi-lo de jeito?
Um milagre a nos salvar, ou uma miragem a nos acariciar?
Presos no deserto sem saída para buscar, são guiados pelo sol que sua sede só sabe aumentar. Todo rei fica escondido atrás de sua coroa. Ate que um peão vire rainha e comece a rastreá-lo.
Duas cartas são postas na mesa. por mãos desconhecidas que guardam uma surpresa.
A primeira carta fala sobre uma derrota suada, com peões felizes em suas piores caras.
A Segunda carta conta com um reinado aberto, com todos seus peões dando vivas e decretos.
Comandados pela rainha os peões se levantam, e em marcha eles andam. O som da vitória cantam.
Chega aos ouvidos do rei, que alto para todos diz :"Ainda não terminei!"
Mas sua voz agora tremula e não mais charmosa, demonstram seu medo e a proximidade da derrota.
Os peões avançam, com cautela em seus pezinhos, confiantes pela ajuda de seus vizinhos.
E o rei se abaixa rezando para não ser castigado por seus pecados. Mas os peões estão lá embaixo empunhando suas espadas adoidados.
Uma partida de xadrez sempre tem um fim. Se não nossa historia terminaria assim.
Uma historia cheia de ação, incerta ate o fim.
Agora é só esperar a rainha dar seu ultimo xeque. Empurrar o rei de seu trono; e esse caindo em choque.
Alegremente os peões dão viva, comemorando a ultima luta de suas vidas.
E o anjo que deu as cartas, deplorado em grandes emoções adoidadas. Acaba por escolher a carta de numero dois. E o resto eu te conto depois.
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