CAPITULO 3 – Mafia
Todos se dispersaram da sala e eu sai com Rodrigo e Vicente.
Entramos num carro e eles desataram a conversar comigo, foi mais ou menos assim:
- Lá no campo não deve passar um carro tão veloz e bonito como este, não é verdade!? - Perguntou Rodrigo, divertindo-se por dentro.
- Estou bem! - Disse eu, me balançando bem feliz em meu lugar. - Uma viajem muito grande eu ja tive, só de estar aqui com voces! Achei eu que iria morrer!!! Cid, me disse que era só para eu usar o dinheiro para ir dormir em algum hotel. Acho que ele sabia que logo eu encontraria amigos para poder confiar! Cid me parece esse tipo de cara!
- Esta dizendo que pode confiar na gente como amigos? - perguntou Vicente.
- Estou dizendo quase isso! Cid me disse que eu poderia confiar mais ainda numa das tres mafias que existem por aqui na cidade rica e eu tenho a impressao de que essa máfia que ele falava, são voces da Abelha Justice!
- Não. Está errado! Se chama Green Bejuice! Grave este nome logo cadete! Você é algum tipo de medium? - Perguntou Vicente.
O carro era verde escuro e bege. Estava estacionado. Era meio redondo mas retangular ao mesmo tempo. Vou desenhar ele para voces:
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E eu podia podia observar o galpão pelo lado de fora. Era maior do que eu imaginava. Eu não sabia que ali eram produzidas muitas das drogas que eles vendem. E por falar em droga, logo Vicente estava acendendo a erva, da qual eu ia experimentar da prmeira vez graças a minha dádiva escolha de sair do meio das montanhas e aproveitar um belo e divertido passeio na cidade rica e grande, o que me esperava daqui para frente era só alegria! Eu estava muito confiante! A erva é divina para fumarmos, mas eu não sabia disto ainda. Saberia dentro de 4:20 minutos, dentro daquele belo carro, e eu iria conhecer Vi & Digo mais fortemente.
- Medium? O que é isto?
- Caracas! MAS voce nao sabe nem o que é um medium!? - Disse Rodrigo.
- Nunca ouvi esta palavra antes...
Vicente estava no volante, e mesmo assim dava uns trago na erva que ele acabara de acender de uma forma bonita aos meus prazeres. Sem perder a concentração série e aurea que ele tinha. Pelo contrario, parecia ter ele ligado em altas wats. Ilumada estava sua presença. Pois ele era literalmente um guarda costas. Ele literalmente tinha um aspecto forte e temeroso. Eu comecei a sentir melhor as coisas, relaxei como se fosse a primeira vez que eu fazia isso. Estava mais feliz, aceitando esse destino como que automatico. Percebendo que depois da bela conversa com o líder da gangue, eu aceitei meu destino, indo para o brejo. No entanto, me salvei, e ela estava eu: Partindo de onde estava para conhecer uma nova “coisa”, um novo sentmento hiper hiper calorico (maneira de falar que simbolizada ficar HIGH. As propriedades de THC podem ser procuradas pela internet ou em revistas com opiniões de usúarios e cientistas). Estavamos conversando e começamos uma roda de fumo. As janelas estavam meio abertas então não ficou tão pesado, mas ficou. E o efeito do cheiro que eu estava sentindo, fazia eu estar rindo de algumas piadas do Rodrigo. Eram periodicas, parecia que ele estava curtindo com minha cara. Pois os dois riam mais do que eu. Mas relaxei e entendi que era pro meu bem. Vicente ficou um pouco mais sério e então continuou a primeira conversa.
- Medium é aquele que fala com espiritos, aquele que sente algo mais, sente a alma da pessoa, a aurea dela. Mediuns podem dizer se uma pessoa é boa ou ruim só por obeservar ela. Elas entendem um nível a mais do que nós.
Dando umas tragadas ele me contava isso pela primeira vez em minha vida. Vicente foi puxando um cigarro de cima do espelhinho do passageiro depois de passar o beck para Rodrigo.
- Você pode confiar na gente, somos do bem, e sua impressão esta certa!. Nós somos a melhor mafia que existe aqui na cidade grande. Existem de três tipos: A primeira é AttackYuri mas eles são muito reservados. Eles treinam quase o dia inteiro num monasterio construido por eles! Eles são uma mafia diferente. Eles sao ninjas! Se escondem nas sombras e são os mais silenciosos de todos nós. Seus motivos sao incompreesiveis até para nós, que, de dentro da mafia, temos informações mais confidenciais. - Tudo isso foi Rodrigo que me disse, e foi a primeira vez que notei que ele nao fumava cigarro, pois ate pareceu se incomodar um pouco pelo fato de Vicente ter puxado logo um tabacco de cima do espelhinho do passageiro depois de dar 3 tragadas.
- A outra mafia, são os Belfangs. Como você viu, eu sou um vampiro, mas como chefe disse, eu sou um dos bonzinhos. Claro, eu mato em nome da mafia, mas como vampiro eu sou do bem e você sabe o porque lupe?
- Nao, nao sei Vicente! - Eu aprendi nos dois livros que meu pai me dera que existem estes seres de presas afiadas e grandes da molar dos caninos. Eles sugam sangue a tempos e alguns vem do inferno para infernizar. Eles tem uma histoira longa e agora tomam Sulfelix 4 que é um remedio feito por cietistas que inibe sua necessidade e tambem vontade de morder e sugar sangue para viverem. Eles se tornaram idependentes. Não precisam pegar sol. E são felizes assim. Ele, era? Um vampiro? Para eu, era um ser normal, muito querido. Mas minha cabeça estava vazia e eu estava raçociando com tudo. Rodrigo me passou enquanto eu estava bem quieto e pensativo. Ele sussurou para Vicente: Primeira vez. E sorriu de leve. Eu traguei, fumei, botei para dentro, a melhor palavra que se descreve para o ato de fumar um baseado pela primeira vez. Por um momento, eu pensei que isso parecia como morrer. Como o trocar de pele de uma cobra, como renascer a cauda de um lagarto, como viver dentro de um casulo, tendo paciencia e contando com a sorte, para então virar borboleta. Como uma onda que vem com tantas espectativas, se mexendo conforme o vento e então cai sobre a praia, para se autodestruir e voltar com o fluxo para depois se misturar a uma nova onda, que repete o processo.
- Porque existe um inferno aqui no nosso planeta, um inferno real e ele comporta demonios bem feios, legiões deles. E este inferno que comporta demônios, fica perto da cidade rica e grande, e qualaquer um pode chegar lá. Mas poucos saem daqui conhecem, pois fica debaixo da terra. Uma parte desses demonios são vampiros que comem e se alimentam de humanos. Humanos e vampiros tem uma historia completa e grande demais para eu te contar de uma vez só, mas saiba que nao é mais necessario matar humanos para nos alimentar. A gente pode se alimentar de sangue doados em clinicas e hospitais ou de pessoas-carcere. É o que chamamos aquelas pessoas que se deslocam da vida cotidiana, da rotina de trabalho aqui da Cidade Rica e querem conhecer vampiros. Como possuimos um pouco de telepatia a mais do que os humanos. sabemos quem quer e quem não quer fazer parte de nossa “familia”. - falou Vicente
- Os vampiros da “familia” de Vicente são chamados de ASCANE, pois eles se consideram puros em relação aos seus “irmaos” do inferno que matam e se alimentam nas noites escuras de humanos. - falou Rodrigo - Mas ate eles tem de ser silenciosos, pois a gangue dos Belfangs nao querem nem saber de os vampiros serem descobertos, eles tem de viver nas sombras e no misterio para que nao seja revelado o segredo que o inferno existe de verdade, isso seria um trauma para maioria das pessoas que acham que trabalhar num super mercado a vida toda é considerado normal. - Disse Rodrigo olhando para mim atravez do espelho central do carro, e permanecendo fixamente calmo.
- Entendo, é muita coisa para eu comportar em um dia só - eu disse, espantando moscas que não estavam lá com a mão. - Poxa eu acabei de escapar da morte! Voces podem me levar para comer alguma coisa e continuamos a conversa daí? - E dei mais uma tragada.
Tossi.
Eles não riram de mim.
Passei pois não queria mais.
Tinha um gosto forte.
- Desejo realizado já, jovem mestre, vamos em frente Vicente! - Disse Rodrigo, Vicente sorria. - MAS ANtes, vamos terminar de fumar este baseado meu caro gafanhato.
- Meu xará. - completou Vicente.
Enquanto Rodrigo dirigia e eu conversava com os dois o efeito da erva começou a surtir efeito. Era uma leveza que eu nunca tinha tido antes, quase como se eu flutuasse e eu estava dando risadas de quase tudo o que eles diziam. E eu me sentia confortável. Era a primeira vez que eu fumava e nunca tinha sentido uma leveza assim. Minha mente relaxou e eu pude ver as coisas de um novo ângulo. Por tudo estar dando certo, e esses caras estarem certos de eu ser um medium era algo que me agradava: eu mal cheguei e já sou considerado algo acima dos demais, devo ser algo sobrenatural mesmo.
Eu estava confiando neles e gostando da presença deles.
Eu ja estava agradecendo por ter escapado da morte e me envolvido direto com a melhor mafia que existe na cidade rica, era muito melhor do que dormir na rua e procurar restos de comida no lixo ou implorar a ajuda de alguem.
- Tome! - Vicente disse, tirando um colar de cima do espelinho onde ele tirou o cigarro. Nesse espelinho, havia uma foto de um santo educador com uma cruz, e ele me deu este colar que era de uma cruz grande, do tamanho de um coração. - Isto é uma cruz. Ela afasta espiritos maus e demonios de nosso astral. Vai ajudar voce nas rezas para as mortes que verá daqui para a frente.
- Voce sabe o que vai rezar para as vitimas? - Perguntou Rodrigo.
Eu não sabia nenhuma reza tirando a que minha mãe me ensinou lá em casa.
Eu saúdo meu Criador,
Elevando minha consciencia aos céus.
Desejo o Paraíso,
e te quero mais por perto.
Abençoe todas as almas existentes no universo,
E traga jubilos para todas as nações.
Traga fraternidade e compaixão e amor e novos semblantes felizes para todos seres existentes.
Desejo que aproveitemos cada momento como se fosse o melhor de nossas vidas, e que sempre olharmos para frente termos a lembrança de nossa fé e que a esperança sempre se renove.
Com todos os santos e todos os anjos e todas as mães e todos os pais e todos os espiritos elevados, eu saúdo-os para trazerem a paz mundial.
Amem.
Eles ficaram estontiados com a revelação de minha prece.
Rodrigo foi o primeiro a falar, e eu vi que Vicente estava com suas presas para fora.
- Onde você ouviu esta oração? Nunca tinha ouvido uma assim antes. Saúdo os anjos e coisas assim que voce disse, achei da hora.
- Eu tambem gostei bastante jovem gafanhoto, nos conte onde voce ouviu e aprendeu esta prece? - perguntou Vicente.
- Eu aprendi com minha mãe - E vi que o baseado ficou esquecido na mão direita de Rodrigo. - Parece que foi ela quem inventou, mas ela nunca teve a humildade de me contar isso. - Rodrigo engoliu em seco, pensando no quao sensacional era este novo ser que entrava para a mafia e que estava dentro do carro casual de missões deles. - Só sei que meu pai e mãe rezavam isso comigo TOOOODDDDDAAAASSS AAASS NOOOIITTEEESS - falei de um jeito zumbi para quebrar o gelo. Eles riram, internamente, pois estavam surpresos demais. - É uma reza da hora, já ouvi outras.
Rodrigo voltou a fumar o baseado, acendendo-o depois de pedir o esqueiro para Vicente. Então Vicente disse:
- Um dia eu quero conhecer sua mãe.
Lupe não sabia o que dizer, mas mesmo assim disse sem nem raciocinar:
- Ok! Eu te apresento a ela.
E depois que percebeu que podia estragar o seu segredo bem guardado, ficou quieto. Estava surpreso, tentando relaxar. Mas então eles ligaram o carro, aquecendo-o, mas sem se mover do lugar. Rodrigo me passou mais uma vez, e eu dei uma ultima tragada, já estava na ponta; estava pequena. Passei para Vicente, que fumou uma tragada e passou para Rodrigo que fumou uma tragada e passou para mim, que rejeitei.
Tossi novamente.
- Já era. - Disse Rodrigo, jogando fora pela janela a pontinha e Vicente rindo da situação, feliz da vida e pensando no hamburguer que iam comer.
Vicente pisou no acelerador, indo para frente. E nós fomos ate um estabelecimento de hamburguers, chamado ******** escrito em um letreiro bem charmoso vermelho dentro de uma nuvem. Sentamos em uns bancos confortaveis. Era de um couro roxo vinho estrategiamente combinando com o vermelho do letreiro e bordas da janela e tambem, das mesas. Tinha uma música tocando bem legal, era a primeira vez que eu ouvia uma musica saindo das caixinhas tecnologicas. Ate entao eu so ouvia a viola de Seu Pedro Baile Cal quando ele tocava nas tardes de chuva e as vezes nas de sol.
As vezes ele tocava e era belo.
- Vamos querer tres hamburguers grandes e daqui a 25 minutos queremos que nos tragam tres milkshakes. - Pediu Vicente para a garçonete.
Vicente pediu um de bacon com requeijão e batata frita. Rodrigo pediu um de tres carnes com pepinos cortados, batata fritas e utilizou bastante de Ketchup. E eu pedi um de cebola com carne de ovelha e batata frita.
Depois que sentamos eu comecei uma nova conversa:
- Entao minha missao será só rezar para os que voces matarem?
- Foi o que o chefe falou – Disse vicente ao dar uma baita mordida no seu hamburguer, que já havia chegado, pois já estava pronto na cozinha.
- O chefe escolheu já outros para apenas essa missao, é que ele quer ser salvo. - Disse Rodrigo
- Salvo, mas salvo do que?
- Ora, do castigo divino por matar gente! Os vampiros estao nessa ja faz um tempo. Eles querem perdao e alguns realmente serão perdoados. - Disse Vicente.
- E meu trabalho será esse? Eu nunca vi uma morte de perto! O Criador sempre me disse que mortes são tristes e horripilantes e não devemos pensar nisso.
- Voce fala com ele? - perguntou Vicente, calmamente.
- Ele te responde!? - Perguntou Rodrigo exasperado.
- Não. Mas as vezes ouço uma voz respondendo minhas perguntas internas. Imagino ser dele. E eu vivo de uma forma que a morte não apega a meus gostos, tampouco rondam meus pensamentos
- Agora voce irá ver mortes. - Disse Rodrigo, rodando seu prato e dando mais uma mordida em seu hamburguer. - Agradeça! Pois quase que foi você que foi-se embora deste planeta! - Concluiu Rodrigo dando mais uma mordida no hamburguer. Agora restava 5/10 do hamburguer.
- Mas sabe, eu duvido que o chefe fosse realmente mata-lo. Nós vamos parar de fingir por aqui. O chefe não é tão mau. Mas ele finge na frente dos outros capangas e monta um cenario para que a vitima, dependendo de seu estrago ou pecado, sobreviva e entre para a mafia ou fique quieto e com escutas em sua vida e olheiros, que cuidam para que estes nunca falem da mafia. - Falou Vicente.
Eu comecei a comer o que me foi dado, e credo meu xará que coisa mais agripoula que eu estava comendo!!! Agripoula é uma giria que eu aprendi perto do final desse livro de memorias. Ela significa algo tão maravilhoso que parece que o céu esta de visita na terra. Eu estava confuso e triste, mas isso automaticamente passou ao morder aquele hamburguer. Pela primeira vez eu comia um hamburguer daqueles, era muito saboroso! Eu escolhi os ingredientes de cebola caramelizada e carne de ovelha pois eram igredientes que eram comuns em meu vilarejo. Fiquei mais confiante. Voltou minha fé, e fiquei contente. Tudo por causa de uma primeira mordida
- Mortes por assasinato? Isso nunca existiu em minha vila! Em minha vida antiga! Eu quero dizer! E agora iria fazer parte de minha rotina na cidade rica e Grande, eu nao queria que fosse assim. Eu queria ter achado amigos e tentado arrumar aquilo que Cid disse ser “emprego e estudo. E conhecer aqueles que louvam e realizam missões divinas por escolhas de devoção ào Criador.
- Ah sim. - Falava Rodrigo. - Isso sim são coisas importantes na cidade grande! Atravéz disso voce se dará muito bem!!! Você ainda pode estudar e trabalhar, serio! Como voce quiser! Com plena certeza. Mas mantenha esse bico bem fechado sobre as missões da nossa Mafia. - Disse tranquilamente e respirando de uma forma equilibrada. E deu mais uma mordida no hamburguer de 3 carnes que ele comia.
- Agora são 4:20 - Relatou Vicente olhando para seu relógio
- Hora sagrada - diz Rodrigo.
- O que tem esta hora? - perguntei eu.
- É dito a lenda que o primeiro Elfo que trouxe a Ccaannaabbiiss Ssaattiivvaa para nossa cidade, disse para nós: Esta hora é sagrada. É o melhor horário para fumar esta erva. Pois o sol se vai daqui a duas horas e quando isso acontece a noite é o melhor momento para se estar chapado com a magia da erva fumada as 16:20. - Disse Vicente.
- Mas como nós estamos chapados quase todo o tempo, isso não faz mais tanto sentido. Mas ainda gostamos de ver as horas e constatar que são !16:20 e brincar de chapadões. - Disse Rodrigo.
- Entendi. - disse eu, achando engraçado e místico ao mesmo tempo. Eu já havia lido sobre elfos então nao fiquei confuso quando eles lhes mencionaram.
- Mas voce tem que ver os rastafari! Eles realmente louvam muito este horário. - Disse Rodrigo comendo um pedação de hamburguer e lambuzando a boca de molho.
- Cid, tambem não disse nada sobre trabalhar ou não para a mafia! Então, acho que já estava permitido por ele! - disse eu trocando de assunto.
Rodrigo começou a falar de novo e dessa vez somente ele falou;
- Olha, o chefe não é nada mau, você vai conhecer ele. Essas drogas que vendemos vao para clientes seletos e não qualquer alma que possa se perder por aí! Nosso esquema é muito bem organizado, e até caridoso eu diria. O Chefe consegue deixar tudo na paz e seguir normas e tradições que satisfazem à todos, principalmente inocentes. Nos estupidos, ele prega algumas peças. Ele agrada demais o povo e sua equipe, ele é reconhecimento em muitos lugares, mas poucos sabem quem ele é ou o que faz. Nem como, nem porque. Então o equilibrio é mantido, na cidade. - Deu um baita gole no Milk Shake que acabara de chegar na mesa entregue por uma garçonete loira magra, usando um vestido de rendas branca e de coloração rosa pink. usava um batom com gloss, e pintura nas sombrancelhas. Era muito bonita. Por isso eu não quis olhar tanto. Ele bebeu ate acabar o nivel que estava o canudo, e fazer aquele barulho que eu adoro ouvir em restaurantes apartir daquele momento. O barulho de que o milk shake acabara e quando o canudo suga o ar colado com fim do shake. E você tem a escolha de comprar mais um, ou se satisfazer com tudo de bom que voce ja sugou ate o momento. Sempre fica um gosto muito bom na boca, e metade das vezes que voce come, voce sente a vontade de repetir. Quem sabe aquele arrotinho para tirar os gases que entraram junto?
Foi o que eu fiz. Pois nunca havia tomado um sorvete ou milk-shake.
Os sabores que escolhemos foi estes: Vicente escolheu baunilia. Rodrigo escolheu napolitano. Eu escolhei céu azul. Todas eram misturadas com banana, açucar e leite.
- A nossa missão de hoje é acabar com um patife que não anda pagando suas contas conosco. Ele nos deve muito dinheiro já, e não esta dando para aguentar. Mas fique tranquilo! eu espero que você fique tranquilo, pois somos rapidos e silenciosos mas matamos para valer. Mas tudo bem tudo bem, você vai aguentar! Seu trabalho é apenas finalizar o que iremos realizar. deixe o trabalho pesado para nós e você ficara bem.
Para encurtar assunto extenso, eu fazia em alguns dias algumas missões para a Máfia, e não foram muitas vezes as quais eu precisei sair com os guris para realizar meu trabalho de reza. E sim, se tornou facil depois da terceira ou decima terceira missão, não recordo.
E eu via no jornal todos os dias sobre mortes que aconteciam na grande cidade. E eu percebia que todos que nós assasinavamos faziam alguma merda...Um era estuprador, outro era assasino de crianças que se vestia de palhaço, outro era um drogado de merda que roubava pedrestes para usar mais drogas pesadas. Outros eram mentirosos e trairas que abandonaram filhos e familias, outros eram padres que roubavam dinheiro dos fiéis. Outros eram políticos corruptos que, de fato, eram demônios.
A cidade era realmente muito grande mesmo! Muitas atrações e lugares para se perder (e prender) o nosso olho. Os guris me levaram para conhecer tudo que é canto. Rodrigo gostava de ir nos campeonatos de luta, e assistir e torcer e apostar. Vicente gostava de teatro.
Rodrigo gostava de qualquer esporte que fosse, dando para apostar ou torcer, ele estava lá: Tawekondo. Boxe. Judô, Sumô. Luta livre, que era o que eu menos gostava por ser mais agressivo. Mas as vezes aconteciam lutas raras muito interessantes de se ver!
Eram mestres zen que lutavam com suas mãos e habilidades contra homens armados de grandes ´músculos. Punhos furiosos, e chutes cortantes. Os mestres zen ficavam tranquilos com as maos bem estendidas e se protegiam de uma forma muito poética e perfeccionista! Eu treinei algumas vezes estes movimentos que eu assistia, em meu quarto num hotel.
Sim, eu tambem aprendi sobre poesia com Vicente. Ele me mostrou alguns livros bons e alguns espetáculos de teatro. Fiquei tanto tempo com os dois que viramos uma espécie de familia. E nos chamavámos de irmãos.
Conheci um bando de gente doida tambem nesta cidade, e foi bem legal AHAHAHHAHAHHAHAAHAHHAAHHHHAHAAH! É, muito gostoso de lembrar com gosto desse tempo, pois são momentos eternos que não voltam mais. A minha inocência, a minha destreza em conseguir novos amigos. A minha proeza de ajuntar grupos nos eventos abertos. Tudo isso eu vou contar já já.
Pois é, eu chamo esta epoca de maior libertinagem que já tive; Que minha alma possuiu na juventude. Passaram-se dois anos desde que eu havia chegado na cidade grande, podre e visivelmente corrupta. Eu estava agora com 20 anos e vou contar melhor essa parte para vocês.
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