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janeiro 16, 2020

livro de aventuras do Lupe - Capitulo 1

                                                CAPITULO 1 - O Começo da Jornada
Ola, eu sou o Lupe. Lupe Dasrusia Margarida Coprane.
Começo a escrever para você, caro leitor do futuro, para conhecer minha bela historia e jornada.
Ela é cheia de aventuras e reviravoltas.
Eu sei como é o mundo de vocês, aí no Planeta Terra, e lhes digo, o meu planeta é um pouco diferente!
Muita coisa aconteceu comigo e meus conhecidos, devo lhes contar...
Aqui as coisas são diferentes do mundo de vocês, mas elas tem um efeito de duplo sentido tambem.
Muitas conhecidencias voces irão perceber, e irão entender, ate o final do livro, o porque!
Eu tenho cabelo preto. Curto, mas nem tanto. Olhos castanhos. Meço 1.69. Sou magro, mas não de forma exagerada. Meu planeta não existiria se não fosse pelo de vocês. Nem essa historia se escreveria se vocês não fossem pessoas maravilhosas que leem livros e gravam acontecimentos e informações em suas mentes e telas mentais.
Se o Planeta Terra estivesse de todo um mau, ou 3/5 de pura maldade, além deste livro não existir, minha vida não fluiria pois eu sofreria demais sabendo que meu Criador, o Criador do universo, esta com maus dias passados por problemas no Planeta Terra, para o qual eu entrego este livro, como uma  mensagem das estrelas!
Vivo em um planeta bem distante do seu, o nome dele é La Morandos Selados. Tambem possui agua, vida e inteligencia. Ainda não temos naves como bem sei que voces tem!  Somos um pouco atrasados, por causa de, advinhem: Uma guerra!
Mas de todos os detalhes por menores e todos os maiores, eu lhes contarei sobre um Planeta incrivel do qual eu só lembro das coisas boas. Como todo compatriota salvador ou lutador de sua propria pátria e Planeta, sabe bem que: Devemos lembrar mais das coisas boas e menos das ruins. Mas sim, aconteceram coisas ruins tambem. E tudo estará descrito neste livro que escrevo.
Ponderando bastante sobre o que nosso Criador deseja para nossas vidas, se aproximando de nossos corações e mentes, nos fazendo ter uma vida, ótima: Plena e  maravilhosa.
Então, vou começar a história de minha jornada. Praticalmente tudo o que eu vivi, la vai:
Começo meu relato na casa de minha mãe, aos 16 anos. Morava só eu e ela. Morava com ela na minha vila escondida entre as montanhas, onde morei toda minha vida, ate a época em que eu conheci um viajante. Em minha vila existe uma doença, que eu descobri ser engandora, pois todos da vila concordavam da existencia de uma doença que não existia. Eu tive sorte ao descobrir isto.
Ate os 13 anos toda criança sonha demais, deseja demais, e é ate carismática demais. Em minha vila isso não era muito apreciado não. Se você continuasse com esses desejos e espontaneidade após os 13 anos e ainda tivesse sorrisos e alegria para exorbitar, você era considerado doente e merecia castigo dos pais, mas minha mãe gostava de mim do jeito que eu era. Não é que o povo deste meu vilarejo fosse todo do mal, pelo contrario, eles não foram afetados por demônios como o meu planeta fora. Essa doença é simplesmente um desejo espontâneo e verdadeiro de conhecer o mundo e suas fabulas e façanhas, e por isso eles não gostam disto. Porque gostam da mesmice. De pertencer tudo ao seu lugar. E sem evoluir tanto, ou muito! Mas respeitam os antepassados, que já viveram e fizeram parte da historia local.
A maioria não acreditava mais que existia um mundo inteiro do lado de fora de nossa vila. Muitos já ouviram historias que seu velho Pedro Baile Cal contava, pois ele arriscou sair do vilarejo e passear pela cidade grande, mas voltou com historias tristes, de homens que dormem na rua, e a magia da televisão. Pois é, ele achava que era pura e interamente magia! Parece que as coisas deram muito errado para ele, pois ele viveu entre os moradores de rua! E diz para quem quer que pergunte a ele como foi a sua triste jornada, ele responde, dizendo:
- Lá precisamos de dinheiro, um papel estranho com um poder de comprar pessoas e ate comida. Não é de graça como aqui, que quem colhe planta e as trocas são feitas de mao em mao, entre família com outra família, simples assim. Aqui é bem melhor do que o inferno lá de fora. - Essa foi a primeira vez que eu ouvi esta palavra “inferno”. Nunca achei que as coisas iam ser tão diferentes e ruins lá fora quanto seu Pedro contava, mas eu descobri, sozinho, ao sair do vilarejo: o desgosto de uma cidade rica, mas podre. E lá conheci seus habitantes.
Inferno? Eu não sabia o que era isso, e se não fosse o viajante mais importante de minha vida, me contar suas aventuras eu poderia passar o resto de minha vida ali dentro da vila achando tudo muito  normal, e o mundo talvez não fosse salvo como foi.
Ou talvez sim. Eu não sei. Existe uma profecia que o inferno iria acabar de qualquer forma, e eu tambem sou muito humilde ainda para admitir que fui eu e meus conhecidos que salvamos meu planeta, mas isso eu tenho tempo para lhe contar.
Mas veja bem, Seu Pedro era um velho medroso por sua culpa da jornada que dera errado. Ele é o mais mistico da vila, porem, criava incensos para cuidar e enfeitar a casa dos outros com cheiros bons da natureza, ou outros cheiros mais exóticos do que a floresta que já nos cercava. Ah, falando em comercio, na minha vila as coisas não aconteciam por dinheiro, e sim por trocas saudáveis, como Pedro Baile Cal já dissera. Cada um trocava o que fazia, seja nas plantações, seja em qualquer outra coisa cabível
.
Ele colhia algumas plantas em volta da vila mas nunca ia sozinho pelo que sei, sempre ia protegido por um dos guardiões da cidade que protegiam-nos dos lobos e outros perigos da floresta.
Minha mae não tinha mais família. Era só eu e ela, o resto já havia falecido. Eu não tinha tios nem irmãos. Nem avós, nem avôs.
Meu pai saira da vila, como Seu Pedro, e foi conhecer o mundo para voltar apenas uma vez trazendo dois livros para mim. Ele foi mau recebido na vila que não gostava de forasteiros nem de quem saia  dela. Rolou ate uma curiosidade de alguns de lá, mas o resto o repudiou, e se não fosse ele sair por vontade mesmo, ele iria ser enxotado pelos outros.
E eu era bem assim, gostoso com a vida e querencias altíssimas para um jovem, tanto que eu me sentia deslocado la, pois era o único mais velho entre os jovens a ainda ser assim.
Isso era um erro, era considerado uma doença. Uma aberração. A doença de sonhar, demais, e de ser muito feliz. Não sei, eu tenho uma certa raiva por eles acreditarem nisso, mas já passou. A vila como é escondida entre as montanhas, nao tinha contato com o resto do mundo, e isso complicava muito as coisas. Nada de tecnologia! Nada de carros, ou televisão! Nada de hamburguers ou shoppings, nem armas de fogo, nem livros super hiper afudes. Eu sabia, tinha a certeza de que o mundo, o planeta em que eu vivia, era bem maior do que apenas minha vila onde eu morava e seus habitantes. Somente a minha mae me amava do jeito que eu era, completo sem eiras nem beiras. Somente amor puro vinha dela, e ela me defendia com unhas e dentes. Ela quem me disse que meu pai tambem foi um aventureiro, considerado doente por ser inconformado com a situação e a rotina do vilarejo. Meu pai era forte e sabio, mas tive pouco tempo de convivencia com ele. Ele viajou quando eu tinha apenas 5 anos, e voltou só uma vez trazendo dois livros e bastante coisas para nos ensinar. Ele voltou quando eu estava com 9 anos, e me contou suas aventuras. O que instigou mais minha mente sobre viajens. Um dos livros era sobre Atlentis e o outro livro era sobre uma caverna de Matrix.
Existia uma moça chamada Rosa Borboleta Dia, que era uma moça linda e de minha idade que não pensava como eu. Pelo contrario, ela queria tirar estas ideias de minha cabeça. Ela tinha cabelo cacheado, cor de mel e olhos azuis, seios medianos e da minha altura.
Eu lhe conto melhor sobre ela depois, mas Rosa Borboleta Dia tentava tirar essas ideias de viajar e conhecer o mundo de dentro de mim, dizia que iria me fazer melhor me enturmar com o resto dos habitantes nas funções de fazendeiro e zelador do pequeno vilarejo ao invés de aspirar o mundo todo.
Ali viviam pessoas de gestos simples e ações simples. Como o cuidar de plantações e fazer artesanatos.
Porem ali não tinha quase nada de nada.
Nessa minha antiga vila, os moradores faziam plantações de vegetais e frutas e também se alimentavam de carne de gado e as vezes dos lobos que matavam nas florestas ao redor.
Existia fábricas de bestas, para caçar. Faziam queijo das vacas. Existia uma plantação de tabaco para os mais velhos, que fumavam como seu Pedro Baile Cal, que com seu tabaco parecia muito estiloso, mesmo velho como era. Ele esbanjava de uma saúde forte e hábitos diferenciados e complementares com suas grandes historias que contava.
Veja bem, ele não foi o único que tentou sair da vila...
Mas pelo perigo da floresta e por o mundo ser tao diferente, muitos não voltavam e  ou acabavam ficando na cidade grande com dinheiro controlador, ou morria na floresta antes de transpassar as montanhas.
Eles me repudiavam por causa dos mesmos e velhos hábitos que eles tinham e de todas as prisões que la me acercavam. Era muito chato, de verdade.
Rosa Borboleta Dia era minha melhor amiga, e pessoal, eu dava uns beijos nela nessa época já. Eu tinha 16 anos já, e ela também. Ela se tornou meu amor mais sincero e verdadeiro. A única que eu queria passar meus dias e passear pelas florestas que existiam ao redor da vila. Com segurança nos caminhos ja abertos para curtirmos uma linda cachoeira, por exemplo. Era nosso lugar favorito.
Nada de sacanagens fazíamos na epoca. Ainda, eram mais conversas e alguns beijos lindos e preciosos.
Lembro com gosto das historias de nossas passeadas....Era lindo! E as cachoeiras, as florestas, as borboletas, que viamos, as coisas que nos despertavam interesse era um esplendor de graciosidade para quem acreditava no bem maior e no Criador como eu e tambem Rosa.

Nesse nosso lugar, que era nosso favorito, existia uma pequena caverna que mais parecia um abrigo do que uma obra da mãe natureza. Nos tocávamos para la depois de um dia quente em que nadávamos com gosto pela cachoeira. Entravamos na caverna e tirávamos um descanso proveitoso, nas melhores tardes que eu me recordo. 
Conversas como:
- Olha Lupe voce nao deve fazer como os mesmos que nossos antigos moradores fizeram. Eles foram embora em busca de algo melhor, e nao acharam!
- Rosa, aqui que é dificil! Aqui é tudo muito chato! Não podemos fazer quase nada, e as pessoas nao gostam de mim! Me chamam de doente.
- É que voce é doente ainda Lupe! Voce sabe que essa doença é real, não sabe? Tem que ter fé.
- Sei sim, mas desconfio que seja algo diferente do que nos contam! E os que foram embora e não voltaram mais. Sera que morreram? Eu acredito que não! Que alguns seguiram firme e conseguiram viver com esse dinheiro que o seu Pedro Baile Cal fala.
- Pode ate ser, lupe! Mas voce iria viajar sozinho? E sua mãe!? Como ela fica nessa historia!?
- Ela diz que meu pai foi um viajante Rosa! Então eu quero seguir os mesmos passos que ele fez.
As conversas eram quase sempre assim, pois ela se preocupava demais comigo e com minhas ideias revolucionarias. Todos aqueles que saiam da vila faziam um acordo de nao contar os caminhos ate nosssa aldeia pois seria um perigo mortal se o mundo nos descobrisse. E as historias que Seu Pedro Baile Cal contava? Sobre demonios e perigos, e a falta de moradia na cidade grande!? Isso eu teria de resolver depois.

Mas um dia...! Apareceu um viajante! Chamado Cid! E se não fosse por ele, eu teria ouvido Rosa e desistido das ideias de aventuras.

Ele veio de sorateiro e encontrou nosso vilarejo!

Entendam moçada, a minha vila era escondida de todos no mundo. Pois houve uma grande guerra na grande cidade, a cidade lá ao longe, que para a maioria do povo da vila nao conhecia ou tomava parte nem anotações. Nada falavam, pois vieram de uma geração inicial que fugiu para às colinas, se abrigandi para além de uma floresta densa e perigosa que facilmente qualquer viajante se perde.
Houve uma grande guerra, na cidade grande, A cidade rica. Lá existem carros, poluição, mortes, mafias, trailers, filmes, hamburguers, shoppings entre outras coisas grandes que existem nas cidades grandes que voces mesmos conhecem ai no outro Planeta. Depois eu explico a historia desta guerra e dos acontecimentos que fizeram o povo inicial de minha vila vir para as colinas e se abrigar jurando segredo para as futuras gerações de que NADA saberiam sobre a grande guerra e a cidade conhecida como Cidade Rica.
Foi um povo inicial que teve a vontade e esperteza cheia de graça de querer viver apenas entre as colinas, de modo simples e singelo e longe de confusão. Onde se protegeriam de demonios e tambem de toda a sujeira poluente da megametropole.
Entao, Cid apareceu. Depois de muito tempo sem ter nenhum visitante, nenhum viajante que chegou a descobrir o segredo de nossa vila por de tras das montanha, ele veio de braços abertos, querendo nos conhecer numa boa.
Mas os habitantes daqui foram muito raivosos e expulsaram Cid com paus e pedras, e bestas e foices. Tudo o que podiam usar como arma, foi usado para enxotar Cid da cidade.
Cid foi muito esperto porem, e ao fugir para a floresta se fingiu de morto. Um truque que aprendera em suas viajens. Deixou um corpo falso como prova falsa de que ele fora morto por lobos. E o povo acreditou.
Mas Cid nao estava morto, e pelo contrario da vontade do povo, ele ficou à espreita na floresta apenas nos observando. E entao, ele me chamou.
Ele me disse que eu era diferente dos outros, pois observou o modo como eu agia, e achou mais proveitoso (e seguro tambem), conversar apenas comigo.
Ele viu que eu me comportava diferente de muitos no vilarejo e quis me passar um pouco de seu conhecimento, sua jornada e seu passado ate o presente momento.
Ele me chamou atravez de passaros, pois é. Cid consegue se comunicar com alguns animais de pequeno porte, pois acredite, há animais de muito Grande porte.
Os passaros começaram a  agir de modo estranho. Pois havia um grupo de quatro passarinhos piando no chão, e nao nas arvores, onde estao quase sempre.
Piavam entre si, e eu logo fiquei curioso. Pois era bem pertinho de mim. Entao eu fui ate a floresta seguindo os passos de meu coração, e encontrei Cid numa pedra grande à beira de um lago.
O lugar era muito bonito e la conversamos durante sete dias.
Nem acredito que eu conheci alguns dos lugares que ele me disse anos depois. Grande sorte, Grande Criador! Que me convocaste para esta jornada incrivel e saudavel onde eu pude ajudar, pasmem, a salvar meu planeta!
É isso mesmo.
Cid me contou que veio de uma cidade de baixo da terra, e que seu nome completo era Cid Dos Travessão.  Que lá as pessoas dançam para agradar a deuses e existe muita filosofia.
Filosofia era o que eu ja fazia disse Cid, pois eu agia e pensava fora do comum. Isto é filosofar, é botar ideias em pratica, ver suas utilidades e atingir a verdadeira sabedoria. E essa sabedoria só se atinge através da quebra de padroes, e pensamentos. Para estes se tornarem de niveis mais elevados.
Mas temos tempo para falar sobre filosofia.
Agora vou dizer o que mais ele me disse. Ele me disse que aconteceu esta grande guerra a uns 600 anos atras, e isso significa que passou-se varias gerações de seres humanos e tambem de alados, ate chegar no ponto presente dessa minha historia.
A grande cidade, onde aconteceu a guerra, fica no meio de nosso continente, Eu desenhei um mapa para melhor explicar essse meu planeta. Vou postar aqui para voces darem uma bisoiada:
Existia, nessa cidade grande, dois colegas de quarto que se gostavam muito mas divergiam em ideias.  Os dois foram líderes do que ficou chamado de esquerda e direita.
E a direita prevaleceu.
A esquerda ficou abatida, mas não calada.
Eles se amavam fraternamente e conviviam sendo duas almas iluminadas dentro de uma casa muito pequena, e isso gera frutos de rivalidade.
A 600 anos atas os dois dividiam um quarto na cidade rica e desde então entraram os dois na politica.
O General Semperre tinha hábitos mais voltados para a politicas que conhecemos agora: direitistas e governamentistas.
Já seu colega de quarto o ativista Rogerbolt cuidava mais de plantas e queria fazer ações sociais para ajudar a cidade rica a ficar estável e cheia de arvores protetoras do nosso ar que respiramos, e de belezas como chafarizes  e grafites.
Nenhum dos dois colegas de quarto conheciam o inferno ou os demonios de la, eles só queriam o bem! Mas divergiam de ideias. Era ate engraçado, Cid me disse, pois eles tinham problemas como se fossem dois irmãos. E cada um escolheu um lado diferente.
- Mas os dois estavam equivocados Lupe. A esquerda e a direita tem somente um defeito: Elas não são ideias centralizadas. Boa para todos e inclusiva e social. Se fosse o caso, eu mesmo criarei um sistema único do MEIO onde todos se interessariam por mudanças muito bem planejadas e arquitetadas para o Bem Maior. Algo que fique de acordo para o bem de tudo, e todos! - Eu ouvia com maior interesse, nunca tinha ouvido historias melhores do que a de seu Pedro Baile Cal e isso me trazia novos sentimentos aquecedores para meu coração e mente.
“UM VIAJANTE!? POR AQUI!? Eu devo é ter uma sorte muito grande mesmo!” eu pensei.
- Entao logo mais depois desses colegas de quarto irem cada um para um lado e não morem mais juntos, estorou uma guerra contra os demonios do inferno. E ela ficou gigantesca! Eles queriam dominar a cidade rica e o exercito não deixou.
Essa é a historia da grande guerra da cidade rica.
Depois disso muito mais pessoas foram para variados lados do continente e do meu Planeta.
- Na guerra existiu Leon Pona DIVINATERRA. que foi um grande mestre lutador e ajudou no combate contra os demonios que queriam dominar a cidade a 500 anos atras. Leon Pona DIVINATERRA ganhou a ultima batalha juntamente com todos seus soldados. Ninguem ganhava dele na espada! Nem o maior demonio da epoca, que ainda estava escondido e nao participou da guerra ganharia numa luta corpo a corpo com Leon Pona DIVINATERRA - Ele falava do verdadeiro demonio, o demonio rei que ainda vivia preso no inferno, pois aqui existia um inferno e ele era bem fisico, bem acoplado na terra mesmo.
Eu absorvia tudo com maestria e silencio, pois havia aprendido muitas coisas com um monge da vila chamado Rytam Queralto Peba, e era um bom ouvinte, quase que uma estatua perfeita.
- Mas eles conseguiram Lupe! Os demonios dominaram a cidade depois da luta a 500 anos atras. A direita estava corrompida e a esquerda estava passando por problemas financeiros por causa da corrupção e não centralizava suas ideias nas mensagens que queriam transmitir e que o povo acatasse. - Que historia mais maluca, eu pensava! Dois amigos quase irmaos que moravam juntos e depois de tanto amor e momentos que construiram juntos, vão e lutam criando dois partidos com opiniões extremamente diferentes que decidem o que iria acontecer com a cidade rica.
- Porque não pode haver paz pela cidade rica? - perguntei eu.
- A cidade rica é cheia de coisas diferentes do seu mundinho Lupe, e la se utiliza um sistema de dinheiro onde as pessoas podem comprar umas as outras e fazer um quase trabalho escravo. Te digo que ha mais beleza aqui do que la na cidade rica, mas la existem tantos seres humanos interessantes que valeu muito a pena eu sair da Matrix para ir conhecer. E o inferno existe. Ele tem sete niveis, cada vez indo para piores seres que moram em sua profundeza. Sao demonios asquerosos e corrozivos que conseguiram Lupe! Os demonios dominaram a cidade depois da luta. À 500 anos atras. Eles agora são politicos e tentam todos os dias curtir com dinheiro roubado e da corrupção que eles fizeram. Eu ainda nao passei pelo seu ninho, um dia irei de passar. Pois meu sonho e missao de vida é conhecer todos os lugares deste planeta. Voce sabe o que é uma missão de vida, Lupe?
- Acho que é aquilo que nos inspira e motiva nós a fazer o que somos criados para fazer. Então, aspiramos um forte desejo e luminosidade carismatica e fetida em tudo o que fazemos. Eu por exemplo tenho essa missão de conhecer o mundo pois não aguento mais onde estou. E não aguentar de ficar num lugar significa que devo achar um caminho diferente para o rumo de minha vida.
- É isso mesmo! Todos nós temos um grande sonho a ser realizado, e isso tem haver com coisas fora de nosso Planeta, que é apenas 1 no vasto universo. Viemos la de cima de um outro lugar para reencarnarmos aqui e viver nossas aventuras, e sim, mudar o mundo do jeito que ele nos é conhecido para um Planeta mais evoluído. Para evoluirmos em consciencia, mentes e em nossos corações, também. Hoje nosso planeta não é bem assim, você conhece televisão?
- Seu Pedro Baile Cal  fala que é pura magia negra!
- Hahahaha. Quase isso! Televisão é uma ferramenta que os homens usam para se comunicar com os outros, passando uma mensagem audiovisual, ou seja, eles gravam alguma cena de algo e depois mostram numa tela. Só que esta sendo manipulada agora porque os proprios governantes são demonios disfarçados de humanos que querem poder e tem muita ganancia, e corações negros. Por isso na televisão as vezes passa coisas insanas e manipuladoras. Tudo na Cidade Rica é baseada em dinheiro e isto é muito mais chato do que viver onde você vive. Imagine se desse para comprar com um papel, a integridade dos homens de sua vila. Seus sonhos...DROGA, ate sua CaSA e MUlHeres!
- Nossa. - disse eu.
- É. É, um papel que move montanhas e isso só esta assim, porque mesmo Leon Pona DIVINATERRA ter ganhado a guerra contra eles, a direita foi quem começou a comandar tudo com um regime estreito e escroto, e a esquerda houve corrupção.
- Mas isto é errado! - disse eu.
- E eu sei disso meu querido amigo, eu sei bem que é errado. Por isso não aguentei ficar muito tempo por la. Tive de arrumar um trabalho, e olha que se ganha muito pouco para os altos valores que o governo cobra. Mas é culpa de demônios isso Lupe. Você ainda vai achar muitas amizades quando for para la. Você quer conhecer o mundo não quer?
- Quero sim, tenho muita vontade. - disse eu.
- Então conhecerá belos amigos. A esquerda ainda existe e ela tenta se sobressair nesse Planeta, mas não consegue. E raios, nem deve! Já te falei que deveria existir um governo sobre CENTRALIA, a decisão do meio e não de um lado ou de outro. uma mente coletiva e escolha mais centralizada, mais evoluída...isso há de vir com o tempo. E isso nós temos de sobra: TEMPO. O Tempo esta do nosso lado. Há uma grande profecia, de que na hora em que este rei do inferno querer sair de seu casulo, no qual ele esta preso, há de vir um anjo supremo para cá para nos salvar, mas precisamos de algumas coisas antes que tudo isso ocorra. Volte amanha e te contarei mais, agora é hora de você voltar, se não, podem te encontrar comigo depois que derem sua falta.
E eu voltei no outro dia, na mesma hora.
Existia um tipo de escola la, que nos ensinava apenas as coisas necessárias para se viver de plantio e da escrita, ou fazendo artesanato como pratos e coisas que usamos em todas as casas ornamentadas.
No término de minha aula eu sempre caminhava um pouco por ai. Então ninguém estranhou por eu conversar com Cid por sete dias. Ninguém descobriu também.
Nos outros dias ele me disse mais, e sempre mais.
As conversas eram lindas e poéticas e eu era um jovem aprendiz com uma grande sorte de ter sido selecionado por este grande homem que viajava pelo mundo. Um homem que teve a coragem de sair de seu lar e seguir seus sonhos.
- A profecia que te comentei aquele dia eu vou deixar para você descobrir mais tarde sobre ela! Estou te contando muitas coisas já para você acreditar numa profecia que pode nem acontecer de verdade. Lupe, você tera de me prometer uma coisa.
- O que seria Cid? - perguntei eu.
- Que não se tornará um viajante ate completar seus 18 anos! - exclamou CId, o viajante.
- Ah, mas eu quero tanto ir com você ou seguir minha própria jornada atrás de respostas e melhores condições de vida!
- Você não pode, ainda é muito jovem! E eu não te contarei tudo o que sei, porque você terá de ver por si mesmo! Mas confie Lupe, logo você sairá dessa vila e eu posso te ajudar! Eu conversei com os lobos e pedi para a alcateia que me emprestasse dois grandes e guerreiros lobos que te levarão ate a Cidade Rica e Grande. Já que você me disse o dia de seu aniversario - disse sorrindo  -  eu falei com eles apenas para te levarem para a cidade,  no dia de seu aniversario de 18 anos. 18 anos é quando somos considerados adultos, mesmo se tivermos o espirito jovem. E eu acredito nisso também! Dasrusia. Digo, que as responsabilidades aumentem nessa idade.. Nós conseguimos aprender e entender muito do mundo antes dos 18, mas aos 18 nós temos mais autoridade e maturidade que é o que falta em você! Ah, e também não conte nada para sua mãe por enquanto. Ela não conseguira viver numa boa se ficar sabendo que aos 18 anos você sairá de casa atrás de aventuras. Deixe para quando estiver chegando seu aniversario de maior idade. E as coisas que você vai levar na bolsa deve ser apenas roupas e esse dinheiro que lhe dou agora. Cuide bem dele, espero que seja de bom proveito.
Eu fiquei muito triste eu confesso, apesar de que no meu aniversario eu iria conhecer o resto do mundo.
E eu iria ser acompanhado por dois lobos ainda!
Eu finalmente encontrei as respostas que eu queria sobre minha vila e os seus moradores. Através das historias de Cid eu consegui compreender que o que eu mais queria era meu objetivo de vida: sair dali e como Cid era, eu também seria: um viajante.
E eu não queria ficar aguardando em casa por mais tempo, mas eu ainda tinha o proveito da amizade com Rosa Borboleta e eu não iria levar ela junto. Ainda mais depois dela me querer tirar todas ideias sobre viajar.
Cid me contou uma historia linda que me lembro ate hoje vou tentar repetir com suas exatas palavras:
- Eu vejo coisas que alguns não veem. Eu vejo o invisivel, o imperceptível. Eu sou um escolhido para trazer paz. Escolhido para sair da Matrix e viver nas cores maravilhosas do céu. E numa rocha um dia, uma pequena rocha... uma rocha bem pequena que quase parecia ter vindo voando de meus sonhos ate a presença dela no Planeta, eu avistei. Eu achava “Vou arrumar muito dinheiro escondido entre essas rochas. Pois algo me chamava ali para perto e para além da rocha que parecia ser vinda de um sonho. Vou me tornar rico e importante, famoso...Era ela que eu esperava por toda a minha vida, meu objetivo estava atrás dela. E eu fui em frente, subi em alguns rochedos, ate chegar mais perto desta rocha brilhante.  Eu empurrei a pedra que brilhava e eu tinha olhos idiotas e sonhadores na face. Eu também havia sido impulsionado a querer mais dinheiro e poder, mau sabia eu que eu estava era corrompido pela cidade grande e seus sistema e habitantes no tempo que passei lá. Quase que me esqueço de onde eu tinha saído. Pois eu sai de um lugar como eu já te disse, onde dançam embaixo da terra numa caverna para os deuses! E ali a filosofia era maior do que em qualquer outro lugar, a maestria de sentimentos e a beleza do lugar cega ate os mais céticos e cretinos. Mas poucos acharam nosso lugar. Não era bem um esconderijo, mas ninguém de la queria sair da caverna e ver o que tinha fora, pois reconhecia ser uma merda. Eu fui um dos primeiros. Assim como és em sua vila la onde eu moro também contavam historias enfadonhas dos reinos de fora, e eu senti um chamado maior do que todos lá e decidi botar o pé na estrada e ver onde iria me levar. Eu fui viajando ate encontrar a cidade rica e grande e também me tornei um corrompido por propagandas e amizades estranhas, pelo menos por um breve periodo de um ano. E, ao ver este rochedo que quase brilhava aos meus olhos eu estava querendo era arrumar uma grana e viver feliz la, mas o criador quis que eu visse outras coisas e olha o que ele me presentiou neste dia:
Eram animais indefesos, pequenos pássaros de fogo e luz.
Você já viu isto Lupe, em algum lugar já viste animais brilhando como estes brilhavam?
- Vejo passarinhos normais que me encantam e cantam todos os dias de minha existência aqui no vilarejo. Mas brilhantes eu nunca vi...
- Também eram pássaros, e esses eram recém nascidos, mas brilhavam como ouro! Um ouro que se não fosse meus olhos treinados, eu não conseguiria ver a pureza deles. Todos eles, devia ter uns cinco ou quatro, estavam sem pêlo eram uma cena divina para mim. Eles logo iriam crescer, mas não era sua hora ainda. Mas suas cabecinhas, seu corpinho, DROGA Lupe! Era a coisa mais bonita que eu jamais tinha visto igual. Estavam piando alto e eu, eu chorava por ver tanta beleza em passarinhos recém nascidos. Era como observar uma cachoeira que caia direto de sua fonte ate desaguar no rio e alimentar as arvores da floresta. Era mais bonito que tudo que eu já tinha visto, mesmo, mesmo, mesmo. E Como num passe de magica eu estava salvo. Eu não queria mais dinheiro, eu queria era continuar minha viajem ate arranjar um melhor lugar para ficar. Eram bebês sem pelugem, pareciam que brincavam com o vento esperando sua mãe chegar com comida, e ah Lupe não eram pássaros normais, eram filhotes de uma Fênix.
Você sabe o que é uma Fênix, Lupe?
- Ainda não ouvi nenhuma historia sobre isso. - disse eu.
- Pois então, Fênix é um pássaro que renasce das cinzas, sempre que ele morre ele revive pois pega fogo e volta a nascer. “Do pó veio e do pó retornaras”
- Que bonito! Essa tal de fênix deve ser muito maneira! - respondi eu.
- Oh, maneira é só um modo de falar, Lupe. Você há de ver um dia, espero eu, uma fênix linda e grande nos céus! Elas são extremamente preciosas e elegantes. Suas lagrimas curam, e é ótimo fazer amizade com um pássaro desses. Eu encontrei esse ninho ao redor da cidade grande e depois de ter encontrado e chorado com o encontro, eu fiz uma magia que apreendi na caverna de Matrix que protegeu o seu ninho e esconderijo dos outros olhos de humanos ou endemoniados que todos deles poderiam ser corrompidos. Pois se alguém mais além de mim encontrasse esse lugar as coisas poderiam dar muito errada para os passarinhos e ate a todos, pois acho que a fênix é raivosa também quando se trata de família.
Lupe, vale a pena eu te contar que você  tem de estar preparado para sua jornada, muitos tentarão te derrubar e ganhar seu posto na liberdade que eu e o criador te permitimos e você arranjará no seu caminho e trilhagem, coragem para enfrentar as desavenças. Você tem que saber que lá fora as coisas são piores do que aqui. Pelo menos na cidade grande onde tem mafiosos e bandidos. Demônios. Disfarçados de políticos que querem dominar totalmente a cidade e seus habitantes. La é um lugar sujo e em alguns cantos é bem fedido. La existem três mafias e se você se topar com uma fale o meu nome, diga que me conhece e eles te livrarão. Fui amigo de duas facções e ajudei numa missão ou outra importante. Certamente as três ainda lembram de mim e vão te aliviar caso você se meta com eles. Aqui em sua vila vocês acreditam no criador, pai, nosso senhor?
- Confiamos num senhor la do céu sim, ele que faz as plantações darem certo e que ninguém nos descubra no meio das montanhas. Poxa, acho que foi o criador quem colocou você em meu caminho Cid, pois eu já não aguentava mais ficar taxado de louco e estúpido por essa vila. Fico muito feliz que você me contou que as coisas podem ser melhores lá fora, obrigado. - eu disse.
- Não precisa me agradecer, você é um jovem muito especial! Lupe! E eu gosto muito de você!!! - disse sorrindo - Mas preciso lhe dizer que o criador é bem real. Mas ate aqui na vila ele não é tratado da forma certa. O dono de todos universos, a união de tudo, e todos...isso é o criador de verdade. Todos Planetas foi ele quem fez, todos seres errantes foi ele quem trouxe ao nosso Planeta. O criador sabe de tudo! Mas há tanta gente e em tantos lugares que ele só é capaz de interferir com alguns milagres quando realmente é necessário, pois ele não pode estar agindo em todos os lugares ao mesmo tempo, isso tiraria o equilíbrio do universo, pois ele é muito poderoso! Mas ele é tudo, e tudo é ele. Nós somos uma parte de sua conciencia.
Lupe, você sabe o que é conciencia?
- É minha percepção. São as coisas que vejo, sinto, toco, aproveito... quando eu rio, minha conciencia diz que é engraçado. Quando eu choro, minha conciencia me diz que esta tudo uma merda, ou não. Já chorei por alegria, e já ri de coisas tristes, basta ter discernimento.
- !!! Discernimento!!! Essa é uma palavra ótima! Me diga, onde aprendeu todo esse conhecimento que tem me demonstrado durante esses dias de conversa?
- Eu leio livros, a mãe tem alguns. Meu pai um dia veio de volta para nossa cidade...Ninguém quis acreditar nele então ele parou de contar suas experiencias. Chamou o povo de bocó e ingratos.
E então me deixou dois livros para eu ler e foi embora de novo depois de passar um período só com minha mãe.
E ah, sim, eles se amam muito. Meu pai é um herói para mim.
- Certamente ele é Lupe,. Necessita muita coragem para sair de casa e viver o mundo la fora, muita coragem mesmo. Seu pai já sei que és um grande homem, gostaria eu de conhecê-lo um dia. Qual o nome dele?
- José Dasrusia ICT VIPT CROPANE, é o nome dele. E minha mãe é Letícia Margarida Dasrusia Cropane. Minha vó quis dar a ela um nome de flor. Assim como a mae de Rosa Borboleta Dia minha avó quis dar um nome bem legal para ela. TRI não acha?
- Achei um nome supremamente lindo. Quem é esta moça para você?
- AI Cid!!! - disse eu explodindo de felciidade. Ela é linda. Eu tenho uma paixão por ela. Mas somos inocentes ainda comparados aos adultos que fazem coisas que eu li nos livros. Agente conversa muito e muito mesmo, mas ela quer que eu abandone minhas ideias de viajar pelo mundo e de tentar mudá-lo.
- Ela faz o certo Lupe! Vcê ainda não esta pronto para fazer esta decisão! Já te disse, voce nao vai esquecer de nossa promessa vai?
- Não, não vou! Vou mante-la em meu coração e vou viajar apenas quando for a hora de ir.
- ! E nao leve Rosa Borboleta com voce!!! Ela precisa seguir seu proprio caminho.
Esta é uma questao dificil da parte de minha viajem. Eu não poderia levar Rosa Borboleta Dia comigo. Sua mae já não gosta de mim porque eu sou muito agitado e contente. E Rosa tambem não ia querer ir junto a mim porque gosta do lugar onde vivemos. Eu não comuniquei que Cid e eu estavamos nos encontrando no bosque, e eu tinha uma desculpa para não ir mais tomar banho de cachoeira. eu estava atarefada com trabalhos do colegio.  Trabalhos sobre escrita, tinha de fazer três Cronicas. Coisas com a qual eu mal dava bola.
- Lupe, vou te dar este mapa. Quando você ir para a cidade grande e encontrar os mafiosos mais famosos e queridos de lá voce apresenta este mapa para eles, que eles vão te safar de uma morte rápida. Tem minha assinatura nele.
Me entregou este mapa que eu mostro para vocês.
- Voltando a falar do criador, ele ou ela criaram inclusive o inferno que existe aqui em nosso Planeta. Lá dentro vivem seres asquerosos e realmente perversos que querem destruir tudo e ser mais gananciosos do que jamais deveriam ser! Mas o Rei está preso. Ele tem a gaiola dele e quando ele sair estaremos preparados para acabar com sua intenção maléfica e expulsa-lo desse Planeta para um inferior, caso ele não aceite nossos termos de concivencia. Para um de governança melhor e mais sofisticado onde eles poderão viver vidas diferentes e realizar seus desejos como humanos dessa vez; não como capetas e diabretes, caso eles queiram lutar magica contra magica, fisico contra fisico, e intelecto contra intelecto. Se bem que diabretes não são tão ruins assim, mas deixe isso para quando voce conhece-los. Eles sao como crianças arteiras que tem poderes e eu ate sou amigo de alguns deles. Mas me fale desses livros que seu pai lhe trouxe, como são?
- Um fala de um reino embaixo da agua que são os pilares da terra, la existem os seres de maior consciencia daqui do nosso planeta, chamados Atlanticos. Voce ja foi para la?
- Nao! Mas essa terra lá embaixo das aguas existe mesmo. É um perigo ir para lá, muitos acham que é so coincidencia existir algo assim...ou pura invenção. Mas não é! É sincero! É REAL!!! Lá existem alguns mestres que quero encontrar.
Mas para ir você tem que ser chamado, não é tao simples assim.
E cientistas estao tentando entrar na cidade mas como não lhes é permitido ainda vai demorar muito tempo ate conseguirem. O tempo necessario que precisamos para entrar la eu e você!
E nessa hora pareceu mais pensativo do que em qualquer outro momento de nossas conversas até esse dia. Parece que ele admirava muito Atlantis sem nem mesmo conhece-la.
- Mas é serio! Se você quiser tentar...boa sorte. Existem alguns lugares desse mundo que só você poderá conhecer Lupe, nao posso lhe falar muito mais. E o outro livro, sobre o que fala?
- Sobre uma outra cidade, uma chamada Matrix.
- Seu pai lhe deu duas raridades!
- Eu amava estar com ele – eu disse quase chorando, fazendo balançando o nariz para os dois lados, com a face triste  com o nariz (sniff sniff).
- Nao se preocupe tenho quase certeza que vocês ainda vao se encontrar.
- Como sabe disso !?– E agora eu chorava mesmo, daquele jeitinho que tem ate ranho saindo sem querer e quase entrando na nossa boca.
- Nao posso afirmar com certeza meu jovem esperto garoto, mas se vocês dois vao ser viajantes é bem provável que seus destinos se cruzem. - Eu queria acreditar com todo fervor nas palavras de Cid, o viajante, mas eu não conseguia conceber que no mundo tão vasto como era meu planeta eu encontraria com meu pai de novo. Era mais facil ele voltar as montanhas e eu esperar ele por aqui do que me aventurar e não encontra-lo. - Eu vim da cidade Matrix! A caverna subterranea existe num lugar que poucos podem alcançar e lá nos dançamos, bebemos vinho fumamos charutos e cigarros. Temos tudo que precisamos para sobreviver vindo da terra lá embaixo. Tem comida que saí na lateral das paredes. Alguns cristais tambem, hehehehe.
No oitavo dia, Cid nao estava mais la no lugar de sempre. Sumiu. Deve ter continuado sua viajem depois  desses sete dias.

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